segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Peru - o básico do que você precisa saber. E um pouco de Lima.


Se visitar o Peru não estava incluído na sua lista de "100 coisas que devo fazer antes de morrer", considere uma  mudança de planos. O país é repleto de maravilhas arqueológicas, paisagens singulares, um povo receptivo e uma gastronomia inigualável.

Os idiomas oficiais são espanhol e quechua. A moeda circulante é o nuevo sol/nuevos soles - ou simplesmente, sol/soles.

Os destinos turísticos são muitos: Lima, Cusco, Puno, Puerto Maldonado, Arequipa, Nazca, Pisco, Trujillo, Iquitos e, com certeza, as outras cidades encantadoras do país.

Vou falar um pouco apenas de  Lima e Cusco...

Quem chega no aeroporto de Lima consegue trocar dólares (e reais) nos "quiosques" de câmbio - mas os quiosques não funcionam de madrugada. O aeroporto Jorge Chávez não é próximo à Miraflores ou San Isidro - aproximadamente uns 15-20 km ou 50 soles (o que é bem barato, comparado ao valor dos táxis no Brasil).

Lima é uma cidade nublada onde raramente chove. Em termos turísticos, destaca-se o bairro de Miraflores, onde ficam os melhores hotéis e shoppings, e o centro histórico, com museus e igrejas. O forte da cidade, no entanto, é a gastronomia, com vários restaurantes na lista dos melhores do mundo. Para conhecer os pontos turísticos da cidade, bastaria um ou dois dias. Mas para explorar os restaurantes indicados pelos sites mais abalizados seria necessário muito mais tempo.

Um pouco de Lima, para você conferir:










Na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo em 2016 constam 3 (três) da cidade de Lima! Vejam em http://www.theworlds50best.com/list/1-50-winners#t1-50.

Já na mesma lista, em termos de América Latina, o numero sobe para 9 (nove), somente em Lima, o que atesta a excelência gastronômica do Peru. Mas abro um parêntesis: nenhum deles em Cusco! Confira: http://www.theworlds50best.com/latinamerica/en/the-list.html#t1-50.

Seguindo viagem, os voos para Cusco, em geral, operam pela manhã. Para quem sai de alguma cidade brasileira que não seja São Paulo, as conexões são pouco confortáveis, de modo que talvez seja melhor ficar em Lima uns dois dias para já ir se preparando e descansando para chegar ao destino.

Assim que você desembarca no aeroporto de Cusco, os vendedores de pacotes turísticos estarão lá, tentando fisgar o viajante. As minhas sugestões são:
  • Não compre pacotes no aeroporto! São  mais caros. Programe-se assim que chegar no hotel, para não correr risco de ficar parado. 
  • Não subestime os efeitos da altitude. A noite, para algumas pessoas, os efeitos são piores, no que se refere à qualidade e à quantidade do sono. 
  • Planeje para o último dia a visita a Machu Picchu e compre o ticket do trem daqui do Brasil (ida e volta). As companhias ferroviárias são Inca Rail e Peru Rail - fomos pela Inca Rail.
  • Compre o ticket de ingresso para o Machu Picchu daqui do Brasil pelo site do Ministério da Cultura.
  • Não caia na tentação de fazer um "bate-e-volta" cansativo Águas Calientes-Machu Picchu/Cusco. Vale a pena pernoitar em Águas Calientes. Além do mais, por se situar em baixa altitude, a qualidade do sono será infinitamente melhor do que em Cusco.
Tradicional vista de Machu Picchu.


Em Cusco, é imperdível conhecer Sacsayhuaman e fazer o passeio do Vale Sagrado. Mas deixe a ida ao Machu Picchu por último, senão tudo que for visto depois vai perder a graça!

Aliás, a melhor sequência de passeios parece ser: um tour na cidade no primeiro dia (que inclui Sacsayhuaman), o passeio ao Vale Sagrado no segundo dia e a ida para Águas Calientes-Machu Picchu nos dias que se seguirem.

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